terça-feira, 11 de junho de 2013

A dieta milagrosa, o comprimido mágico, o chá eficaz para emagrecer... parte 1

Ao longo da minha vida, como já aqui descrevi, experimentei várias dietas, vários comprimidos, vários chás, cintas e aparelhos tecnológicos, tratamentos estéticos, cremes, etc, que prometiam derreter a gordura e fazer-nos ficar com o corpo que sonhámos quase do dia para a noite. E com base na minha experiência posso dizer-vos que não existem milagres e só conheço uma coisa verdadeiramente eficaz: FORÇA DE VONTADE. Sim, essa é realmente a verdadeira maravilha. 
Às vezes encontramos pessoas que foram bem sucedidas numa dieta e queremos seguir a sua receita. Experimentamos, seguimos tudo à risca durante uns tempos e depois acabamos por sucumbir porque não conseguimos os resultados que esperávamos. E porquê? Não tivemos realmente força de vontade, não estávamos preparadas para o desafio o suficiente e, provavelmente, as metas a que nos predispúnhamos eram completamente desajustadas.
Eu já consegui emagrecer 27 quilos, mas voltei a recuperá-los. E é com base nessa minha experiência que estou aqui a transmitir a minha opinião.
Antes de mais temos de querer efetivamente emagrecer pelas razões certas. Muitas pessoas querem emagrecer porque querem agradar a outra pessoa, porque querem parecer-se com as modelos das revistas, porque alguém comentou que estavam mais gordinhas, porque viram um bocadinho de celulite, porque querem entrar num vestido que é dois tamanhos abaixo do seu normal, enfim, por muitas razões. Eu também já quis emagrecer por variadíssimas razões, mas só consegui fazê-lo quando a razão principal se tornou sentir-me bem comigo própria e melhorar a minha saúde. Não vale a pena entrarmos numa dieta se não for para nos sentirmos bem connosco.
Em segundo lugar, temos de fazer um diagnóstico correto das nossas necessidades de emagrecer. Há pessoas que se acham gordas sem o serem. E é necessário ter muito cuidado porque o limbo entre uma dieta saudável e entrar numa compulsão alimentar é muito pequeno. A imagem que vemos ao espelho está muitas vezes distorcida. Por isso, o melhor é começar por determinar o nosso IMC (índice de massa corporal) para percebermos qual é realmente o nosso peso ideal.
Em terceiro lugar, devemos procurar ajuda médica. É importante fazer análises, avaliar a nossa condição de saúde e não entrar numa dieta, sem saber se o podemos fazer. O que é bom para a minha amiga, pode não ser bom para mim.
Em quarto lugar, temos de traçar metas que possamos realmente atingir. Se temos 20 quilos a perder, não podemos estar à espera de conseguir perdê-los num mês ou dois. 
Em quinto lugar e, se calhar mais importante que tudo, devemos cada vez mais esquecer a palavra dieta e pensar em REEDUCAÇÃO ALIMENTAR. A ideia de fazer dieta traz-nos logo à ideia privações, sacrifícios, mas não é isso que nos vai fazer emagrecer e manter o peso ideal a longo prazo: só uma verdadeira reeducação alimentar, só mudando os nossos padrões alimentares é que o poderemos fazer.

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